terça-feira, 28 de abril de 2015

Uma semana especial...

Muito havia a dizer sobre esta semana... a semana do dia da Mãe!! Hoje já comecei as festividades na creche da M. e do T. Fui chamada para fazer uma atividade relacionada com o dia. E assim foi. Hoje de manhã lá fui com os meus filhotes fazer umas colagens para o que calculo que seja uma moldura... a ver vamos. Na 5ª feira lá terei de voltar, desta vez à tarde, para o lanche do Dia da Mãe. Adoro que a creche tenha estas iniciativas e sei que para o ano vou sentir falta delas (pelo menos da parte da M.). Ou então vou ter uma grande surpresa na nova escola... A ver vamos! O que me deixa sempre apreensiva é o facto de estas atividades sejam sempre em horário laboral. E todos sabemos que profissionalmente nem sempre é fácil ausentarmo-nos do nosso local de trabalho para este tipo de iniciativas. Não deveríamos sentir-nos incomodadas, é um facto. Mas é inevitável. Para mim, pelo menos, é. Não nos podemos esquecer que o nosso trabalho é o que nos permite darmos a vida que damos aos nossos filhos por isso, agora (e mais do que nunca) é importante manter o emprego. Mas não acho que tenha que ser a todo o custo, obviamente. Como boa balança que sou, nada como o equilíbrio. Claro que pode não ser fácil pedir para me ausentar, mas se o meu trabalho estiver garantido qual é o mal? Sempre que é necessário fico depois da hora de saída e tento que o meu trabalho nunca esteja comprometido. Assim como os meus filhos. Sei o que seria haver uma actividade do dia da Mãe e eles não terem lá a deles presente. Se calhar as outras crianças não darão tanta importância (não sei bem se acredito totalmente nisto mas...), mas as minhas (e principalmente a M., por ser mais velha) ia sentir MESMO a minha falta e iria ficar triste. Acho que sou um bocado "culpada" nisto também. Tenho por hábito conversar com os meus filhos, explicar-lhes o que se vai passar. Não saio de perto deles sem lhes dizer e faço isso desde que eles nasceram (mesmo quando sabia que pouco ou nada compreendiam), porque sempre achei importante que eles percebessem que não os estava a abandonar e que iria voltar. Cá em casa damos também espaço aos sentimentos e às emoções. Se eles se portam mal, digo-lhes que estou triste. Se eles se superam, elogio-os. Se eles me deixam orgulhosa (mais do que o costume), digo-lhes. Todos os dias lhes digo que gosto deles. E quase todos os dias a M. me pergunta se gosto dela e me diz que também gosta de mim. Atenção: estou a falar em mim, mas isto também é válido para o pai N. Ele também concorda com esta "abertura" no diálogo. Não digo que eu faço bem e que outros pais façam mal. Não, é a forma como fui educada e a forma como queremos educar os nossos filhos. Talvez por sermos tão emocionais é que digo que eles sentiriam a minha falta (ou a do pai, no dia do Pai, claro) se eu não estivesse na festinha da escola. Por isso estarei. Porque valores mais altos se levantam. E porque ser Mãe é a melhor coisa do Mundo. E porque os meus filhos são os meus tesouros. Quanto ao dia da Mãe falarei dele noutro post. Acho que devemos agradecer e "presentear" as mães da nossa vida todos os dias, mas se há um dia ESPECIAL para isso, porque não festejá-lo com elas? Porque não aproveitar esse dia para dizer MAIS uma vez o quanto elas são importantes para nós?
Eu digo: às MÃES da minha vida um MUITO obrigada! Hoje e todos os dias.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cansada mas feliz...

Acho que foi desta! A semana que passou conseguimos estar os 4 bem, sem doenças, sem médicos (exceção da consulta de rotina da M. e do T.), sem urgências, sem medicamentos... Ufa!! :) Que continuem assim as nossas semanas...
Na 6ª feira foi dia de pediatra. Consulta de rotina de ambos. Muito resumidamente: a M. está ótima, embora a pediatra tenha sugerido fazermos a experiência de lhe dar leite sem lactose. Comecei no sábado e correu bem, mas ela deu por isso. Disse ao pai que o leite "era bom, mas tinha um remédio...". Tem mesmo um paladar muito apurado... Terá de ir à consulta de rotina de oftalmologia e vai fazer uma avaliação psicológica, por forma a compreendermos os medos que tem, bem como avaliar o desenvolvimento dela e possivelmente o seu QI. Está muito crescida, tem quase 1 metro (já é medida em pé, vejam lá!) e está bem para a idade. Quanto ao T., estou muito contente também: não aumentou de peso nestes úlitmos 3 meses (tendo em conta que já pesa 14kg e qualquer coisa parece-me de valor que ele não engorde...), mas cresceu uns bons 4 cm! Bons índices. Terá de ir à consulta de alergologia e de oftalmologia de rotina também e de resto tudo igual!
No sábado o N. foi trabalhar e o nosso dia começou por volta das 10.30! Acordaram super bem dispostos e portaram-se muito bem. Como tínhamos o jantar da madrinha V., a M. dormiu uma grande sesta e o T. também, embora dividida. Consegui ir "tratar de mim" e quando cheguei a casa despachámos-nos para o jantar. Deixámos o T. com os avós R. e F. e seguimos para um restaurante de petiscos. Tivemos algum medo que a M. não aguentasse o tempo todo do jantar mas portou-se LINDAMENTE! Esteve bem disposta, não incomodou, brincou, comeu... Orgulho da mãe.
Da mãe e do pai, claro. E da madrinha! Estava super babada com a sua afilhada. À meia noite lá cantámos os parabéns e foi bom poder viver os 30 anos da minha MELHOR AMIGA! Que sejas sempre muito feliz, minha querida! Espero que tenhas sentido que compensou ter andado a semana toda a "chatear-te" para fazeres o teu jantar de aniversário. Foi bom ver-te assim tão feliz e tão acarinhada!
Ontem pensei que a M. fosse dormir até tarde mas teve "um sonho mau" e eram 9.30 quando me começou a chamar. Lá me levantei com ela e aproveitei o facto de o T. ainda não ter chegado a casa para ir com ela às compras. Já é uma grande ajuda nas compras, esta miúda! :) Entretanto os avós trouxeram o T. e tratei deles enquanto esperávamos pelo pai para irmos até casa do padrinho R. para vermos o jogo. Acabámos por jantar lá e voltámos a casa para os deitarmos...
E assim se passou mais um fim-de-semana. Bom, é sempre bom comemorar a vida, principalmente quando alguém tão importante para nós faz anos...
Não posso dizer que não esteja cansada. Estaria a mentir. Não é fácil ficar sozinha com os dois meninos em casa... mesmo que eles se portem tão bem como se portaram este fim-de-semana....
Estou cansada mas feliz. E tenho que estar... Afinal os motivos que me levam a estar cansada são também os mesmos que me levam a estar tão feliz! Boa semana a todos, esta mais curta!! :) E, no domingo, temos o Dia da Mãe. E eu vou ter actividades já amanhã na creche...

quarta-feira, 22 de abril de 2015

É oficial: esta miúda é MESMO minha filha

Se dúvidas houvessem (nunca as tive, mas pronto), neste momento tenho a certeza ABSOLUTA que a M. é minha filha. Ora vejamos:
Já tinha contado aqui que ela andava a pedir para ir ao hotel tomar o pequeno-almoço. Andava e anda porque ainda não tivemos oportunidade e a M. não é cá miúda para se esquecer das coisas... Ainda fala no assunto, de vez em quando...

Bem, para além disto agora todos os dias quando os vou buscar à creche acontece sempre o mesmo discurso:
"- Mãe, onde vamos?
 - Hoje vamos para casa, filha. Não vamos a lado nenhum. (Se calhar devia parar com esta expressão, que ela de vez em quando diz-me que quer ir a "lado nenhum"...)
 - Quem vai jantar a nossa casa hoje?"
Estão a ver não é? Só quer é rambóia, esta criança. Qual rotinas, qual quê? A vida é feita para ser partilhada... É assim mesmo, filhota!

Continuando com os factos mais do que provados que a M. é minha filha...
Ontem a educadora ter-lhes-á começado a falar sobre o Verão e a ida à praia que irão fazer na última semana de Junho (já se sabe que não se pode falar nestas coisas aos miúdos com tanta antecedência...). Conclusão, hoje de manhã tivemos birra porque a dona M. entendeu que tinha que levar o vestido que lhe compramos no fim-de-semana e o fato de banho. Claro que não deixei, porque esta Primavera está um tanto ou quanto envergonhada, e tivemos birra. Ela estava convencidíssima que era dia de praia. Lá lhe expliquei que ainda estava frio, que faltavam uns dias para irem para a praia mas quer-me parecer que ela não ficou lá muito convencida...

Ainda têm dúvidas de que ela é minha filha? Pois bem, aqui vem o derradeiro facto que vos vai dar a certeza que ainda precisam:
Parece que no fim-de-semana, em casa dos avós A. e J. ela terá visto um anúncio sobre a Disney. Disse logo (claro, doida como é pelo Mickey, Minie e afins...) que queria ir ver os "amigos" (como ela chama às personagens). Os avós disseram-lhe que não podia ser, que já era tarde e que para irem ver os amigos teriam de ir de avião, que era muito longe.
ERRADO, muito ERRADO!
Claro que no outro dia vínhamos no carro e eis que me deparo com a seguinte afirmação:
" - Mãe, sabes eu vou no avião à Disney para ver o Mickey, a Minie, o Pateta, o Pluto, a Margarida, o Donald..."
A sério?? Estou desgraçada, esta miúda vai MESMO levar-nos à falência com estes gostos requintados...
O que vale é que eu ando já há uns dias com a ideia de a levarmos mesmo à Eurodisney no final do ano. O problema é o pai mas parece-me que se estas afirmações continuarem, ele lá terá de ceder... O que achas disto N.?

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Finalmente algum (pouco) descanso...

Depois de uma semana compridaaaaaaaaa, uma semana dura, difícil e que parecia nunca mais ter fim, eis que chegou o fim-de-semana.
Desta vez consegui descansar um bocadinho... ou, melhor dizendo, consegui não me cansar tanto!
Na 6ª feira o N. tinha limpo a casa toda, quando cheguei (tarde e a más horas). :) O avô J. tinha ido buscar os meninos à creche e quando cheguei a casa já lá estavam. A M. quis ir com o avô e não nos opusémos. Como o T. estava cheio de sono, bebeu uma papa líquida (que temos em casa para estes momentos de "emergência) e foi para a cama. Nem refilou. Atirei-me para cima do sofá (quase literalmente) e passado pouco tempo resolvi ir para a cama que já estava a cabecear...
No sábado tinha ficado combinado que os avós A. e J. iriam buscar o T. para passar a tarde com eles enquanto nós aproveitávamos para tratar das roupas, ir ao talho, ir às compras...
E assim foi. De manhã os avós levaram a M. a andar de comboio e ela adorou. Quando chegaram a casa para irem buscar o T. ela estava eufórica. Lá saíram e nós também. Fomos ao talho abastecer o congelador e seguimos para o Forum. Comemos qualquer coisa e demos umas voltas para tratar de algumas coisas: umas camisas e um fato para o N., um chapéu e uns ténis para o T., umas calças de ganga e um vestido para a M. e um rimmel, umas sabrinas e uma camisola para mim. Depois lá fomos às habituais compras da semana no Pingo Doce e voltámos a casa para arrumar as coisas. Tìnhamos combinado ir jantar a casa dos avós A. e J. mas pelo caminho ainda deu para comprarmos uns sapatos para mim e outros para o N.
Chegados a casa dos avós, foi hora de cortar o cabelo. Primeiro eu. Estou tão orgulhosa do meu mano T.!!! Claro que a D. estava em pânico por eu o deixar cortar o meu cabelo. Mas ela está naquela fase fantástica dos seus quase 16 anos, sabem né? Depois foi o N., que precisava de uns toques no cabelo, e por fim a M. Portou-se super bem, sempre quietinha a deixar o tio cortar-lhe o cabelo. E não é que ele tem MESMO jeito para a coisa? Estou mesmo orgulhosa, toda babada. Depois do jantar, viemos para casa mas só trouxemos o T., já que a M. quis ficar outra vez nos avós.
Ontem levantámo-nos perto das 10.30h (não pensem que foi tudo de seguida que o Sr. T. não é desses... mas deu para ficar mais ou menos até essa hora), fomos trocar as camisas do N. (que se acha sempre maior do que é na verdade, e compra sempre um tamanho acima...) e fomos ao Cascaishopping. Lá, deu para uma reclamação na Vodafone (nem merece o esforço, estar a contar-vos o que se passou... não vamos dar tempo de antena à incompetência, tá?), procurar uma cadeira para o T. para o carro do pai, ver mais umas montras... e rumámos a casa dos avós E. e F. para lancharmos. Decidimos ficar para jantar em casa do padrinho do T. e assim foi. Fartámo-nos de rir e deu para desanuviar.
Hoje já iniciámos uma nova rotina: o despertador toca às 5.30h para o N. se levantar... depois lá me levanto eu para me despachar e despachar os meninos sozinha, já que ele tem de sair às 6h. Mas depois chega cedo a casa. Antes das 16h já está a chegar... Que sortudo! (Neste aspecto da hora de chegar, claro). Por isso, hoje retomou o novo desafio (depois de uma falsa partida, como ele lhe chamou - uma semana doente em casa dá nisto...) e cá estamos nós todos para te apoiar! Boa sorte, meu amor...
Boa semana a todos

quarta-feira, 15 de abril de 2015

As coisas boas da vida

Temos problemas!! Desta vez dos bons... :)

Ontem a conversa no carro, depois de os ir buscar à creche foi muito esclarecedora. Depois de me contar que tinham aprendido as misturas das cores, de saber que ela tinha ficado com o roxo ("é o vermelho mais o azul, mãe"), que tinha sido o dia do lacinho, "fizemos um laço gigante..." (a Fundação juntou-se à iniciativa que decorreu ontem a propósito de o mês de abril ser o mês para a prevenção e para a sensibilização dos maus tratos na infância e na juventude) pude constatar que a M. é mesmo filha dos pais dela, graças a Deus.
Já não nos bastava eu e o N. sermos malucos por hotéis, agora temos uma filha que já quer ir também... Vai ser bonito, vai!!
Passo a explicar: íamos a falar sobre o jantar e ela estava meia baralhada com as refeições. Dizia que íamos chegar a casa e íamos tomar o pequeno-almoço. Eu disse-lhe que não, que íamos jantar, que o pequeno-almoço se tomava de manhã, depois vinha o almoço e que à noite era a hora do jantar. Começou a rir-se, mas "acordei o monstro" dentro dela.
"- Mãe, onde é que se toma o pequeno-almoço?
 - Ó filha, tomamos o pequeno-almoço todos os dias. Tu tomas em casa, e em casa dos avós...
 - Não, mãe. Tomamos o pequeno-almoço no hotel (MEDOOOOOOO, pensei eu...)
 - No hotel?
 - Sim, nós fomos. A Mafalda, a mãe e o pai foram ao hotel e tomámos o pequeno-almoço. E havia aquelas camas todas, e brincamos, e passeámos...
 - Pois foi, filha. Mas isso já foi há alguns dias...
 - Mãe, podemos ir?
 - Ó filha, o pai agora está doente, não podemos ir...
 - Mas quando o pai estiver bom, podemos? Quero ir tomar o pequeno-almoço ao hotel, e ir para aquelas camas todas..."

Muito bom... Conclusão, lá vamos nós ter de ir procurar na Booking as promoções para levar a pequena a conhecer... a miúda tem bom gosto, o que é que havemos de fazer? É de pequenino que se começa a conhecer as coisas boas da vida, eu sei... Mas esta miúda vai levar-me à falência, com estes pedidos... Hehehe

Ah, e esperem... Hoje de manhã, antes de sairmos de casa:
"- Pai, estás melhor?
 - Sim, filha. Já me sinto um bocadinho melhor.
 - Boa! Então podemos ir ao hotel... Podemos?"
 Sim, filha. A mãe vai procurar um sítio giro com um preço acessível para irmos passear... Lá teremos de fazer o esforço, não é? Alguém tem uma ideia??

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ainda bem que estava MESMO a precisar de descansar...

... Porque não conseguir descansar NADA!

Na 6ª feira foi noite de gajas. Fomos jantar ao fondue e ficamos na conversa no restaurante quase até à meia-noite. Obrigada meninas. Foi mesmo bom e estava a precisar... Aliás, acho que estávamos todas a precisar, não?

Depois, no sábado o N. foi trabalhar logo de manhã e até parece que os meninos estavam a adivinhar: eram 7 da manhã quando o T. começou a chorar. Não sei se fui eu que levei mais tempo a chegar ao quarto, ou se pura e simplesmente a M. ainda estava com o chip de dia de semana, mas a verdade é que estavam já os dois acordados quando lá cheguei. Nem queria acreditar. Eu estava com tanto sono!!! Lá os convenci a irem comigo para a minha cama mas rapidamente percebi que não adiantava - ia mesmo ter de me levantar, porque "mãe, já é de manhã...".
A vantagem de me levantar cedo é que consegui fazer montes de coisas. A desvantagem é que o sono era mais do que muito.
Quando às 11 da manhã o N. me liga a dizer que ia para casa porque não se estava a sentir bem, já eu tinha aspirado a casa, dobrado 2 máquinas de roupa (e arrumado), feito sopa, estendido outra máquina de roupa... Quando chegou a casa, não estava mesmo com boa cara. Tinha febre, tremores, mau estar geral... Mesmo a calhar! Lá foi para a cama e depois do almoço saí com a M. para ir arranjar as unhas e ir às compras. Voltámos para casa mas ele não estava melhor. Lá o convenci a ir à urgência. E assim foi. Veio de lá com antibiótico, Brufen, Benuron... e veio também com o impedimento de ir trabalhar até pelo menos 3ª feira (se não tiver febre, claro). Que belo início...
Conclusão, o resto do fim-de-semana foi passado em casa, com dois miúdos cheios de energia (e poucas hipóteses de a gastarem) e um miúdo grande doente que hoje ainda não está melhor... Vamos ver o que nos espera...

Mas será possível que eu não tenho descanso??? O que me vale é que hoje é 6ª feira e amanhã posso descansar o dia todo.. Ah, espera. Isto era o meu sonho. É mesmo 2ª feira e espera-te uma semana bem compridinha...
Boa semana a todos. Espero que o vosso fim-de-semana tenha sido melhor que o meu... Ninguém merece!!!  :(

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Hoje é dia dos irmãos

Vinha de manhã a ouvir a Rádio Comercial e o "Hoje é dia de...".
E hoje é dia dos irmãos! Esta é uma relação que valorizo imenso. Não só por causa dos meus mas também por causa dos meus filhos. Quero ensinar à M. e ao T. que é uma relação para a vida. Quero que possam contar um com o outro sempre, quer nos momentos bons quer nos maus. Quero que sejam cúmplices e que se protejam... Quero que sejam mais felizes por existirem um com o outro.
Sei também que nem sempre se vão dar bem, que vão ter brigas, que se vão zangar.. Mas espero que se continuem a ADORAR!
Eu adoro os meus. Não posso dizer que tenha propriamente crescido com eles, porque já era "crescida" mas sempre foram importantes para mim. Sempre os adorei. Sempre senti orgulho com os seus feitos e o coração pequenino quando faziam disparates. E sempre senti a responsabilidade de irmã mais velha. Mas fui (e sou ainda, um pouco) confidente, ombro amigo, "voz da razão e por vezes da censura", também...
Adoro os meus manos. E espero conseguir ensinar essa relação aos meus filhos. Porque é uma relação como nenhuma outra no Mundo. Lembro-me de ter precisado de um irmão quando os meus pais se separaram. Achava que só um irmão podia sentir o que eu estava a sentir... Tive de encontrar essa irmã na minha amiga de infância, a C. Mas sei que não foi a mesma coisa.
Por isso quero que os meus filhos gostem sempre um do outro. Mesmo quando se dão mal. Mesmo quando se zangam. Mas quero que partilhem a vida. Porque não há nada melhor no Mundo do que termos alguém com quem partilhar a vida. E os irmãos partilham connosco a vida de uma forma ainda mais especial e única.
Por isso, irmãos por esse mundo fora: Aproveitem-se. Dêem-se bem e sejam amigos. Não discutam e não se odeiem. Vão precisar uns dos outros. De uma forma ou de outra...
Aos filhos únicos: encontrem amigos que sejam como irmãos. E vão ver que tenho razão. Vão ver que essa relação é única. É que o sangue não é tudo. E irmãos são as pessoas com quem temos o privilégio de partilhar a vida... E eu, para além dos meus manos P., T., L., e D. tenho uma outra irmã que ADORO: a V.
Bom fim-de-semana a todos

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ainda há esperança... Ou há-de haver...

Ontem foi dia de consulta no ORL. Estava meia apreensiva, como não poderia deixar de ser, tendo em conta os episódios da semana passada.
Tínhamos decidido que o T. também iria à consulta "just in case". Saiu-nos melhor que a encomenda.
A M. está ótima, com os ouvidos limpinhos, sem líquido, sem inflamação, os tubinhos estão no sítio... Tudo ok! Boas notícias, pensei!
Mas depressa mudei de ideias: o T. foi examinado (e ainda bem) e a médica concluiu que tinha os ouvidos com algum líquido o que significa um princípio de otite, bem como um congestionamento nasal enorme. Resultado: o T. parece uma farmácia ambulante - antibiótico, Aerius, Brufen, Actifed e Fluticasona no nariz (impressionante como consigo falar e escrever sobre estes medicamentos como se estivesse a falar do tempo ou dos feitos dos meus filhos... impressionante como estes nomes passaram a fazer parte do meu vocabulário como se vivessem cá em casa connosco. E vivem...).
Ele até está bem (aparentemente, claro) mas está muito ranhoso, congestionado e com alguma dificuldade em respirar...
Estou triste... Ainda não é esta semana que posso dizer que estão os dois bem! Tenho esperança que ainda vá conseguir dizer isso uma semana qualquer deste ano... Ainda tenho esperança... Pequenina, mas tenho!!!
Primavera, se calhar trazias era de vez o bom tempo para ver se podemos mandar embora estas doenças todas... É que a pessoa está farta de caminhar para as farmácias, para os consultórios médicos, para as urgências... Deixem-nos em paz!! Já ninguém aguenta isto...

Entretanto, e mudando de assunto, eis que ontem o N. iniciou uma nova etapa na vida dele (e na nossa, claro). Espero que sejas bem sucedido, que corra tudo bem e que sejas feliz neste novo projecto!!! Vai ser desafiante (principalmente para mim, calculo) mas vai correr bem! E juntos vamos conseguir... Bora lá!!! 2015, nem penses que estes obstáculos que nos estás a arranjar nos vão derrubar... Não!!! Estão a tornar-nos mais fortes. Mais cansados, mas mais fortes!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O rescaldo do fim-de-semana XL e os sustos continuam

Não temos tradição de Páscoa na minha família... Nunca tivemos. Não sei bem porquê mas não tenho memórias...
Depois, a minha mãe casou numa altura de Páscoa e ia sempre para fora comemorar o aniversário de casamento e continuei sem tradição de Páscoa. Até que conheci o N. e começamos a namorar. No primeiro ano não fui com ele porque tínhamos começado pouco mais de uma semana antes. Mas no ano seguinte já fui convidada para ir com ele e com os meus sogros à Carregueira passar a Páscoa com os padrinhos dele.
Acho graça a esta tradição que eles têm. Ele adora os padrinhos (e os padrinhos a ele) e é bom ver esta relação.
Confesso que no primeiro ano me senti um pouco deslocada. Mas já lá vão 10 anos desde essa primeira vez. Temos ido todos os anos e este não foi exceção.
Na 5ª feira lá seguimos para o fim-de-semana XL, ainda que meios "assombrados" pela febre da M. Tinham-me ligado da escola a dizer que ela tinha febre e que lhe iam dar o Benuron. Disse-lhes que sim, obviamente, mas fiquei preocupada. Ela ainda estava a tomar o antibiótico por isso a febre não era bom sinal. Tinha ficado combinado que era o N. que os ia buscar para fazerem a actividade da Páscoa - uma caça ao ovo que parece ter sido o máximo. Eles adoraram, pelo menos! Quando me foram buscar ao trabalho parecia que nada se passava com a M. - nem sinais de febre, nem sinais de nada a não ser de boa disposição porque íamos passear. A medo lá decidimos manter os planos originais pois se alguma coisa fosse necessária estávamos perto de casa e poderíamos regressar rapidamente.
Quando chegamos, os avós R. e F., a tia S. e o primo A. já lá estavam! Jantamos e cedo fomos deitar os meninos que estavam cansados da semana e da viagem. Quando nós nos fomos deitar, deparei-me com a M. com febre... outra vez. Lá lhe dei outro Benuron. A noite foi agitada entre o T. a chorar, a M. a querer que me deitasse com ela e ora a tremer com frio ora a transpirar...
No dia seguinte, as coisas estavam aparentemente mais calmas. Levantámo-nos com a habitual preguiça de quem acorda no Ribatejo, a ouvir os passarinhos e o silêncio... Banhos, almoços e rumámos ao parque infantil mais próximo para que as crianças pudessem gastar algumas das suas energias... Resolvemos ir até Torres Novas para outro parque... Ao final da tarde regressámos a casa, jantámos e ficamos à conversa. Mas a M. tinha outra vez febre e resolvemos ir com ela ao hospital para que a pudessem ver e percebermos o que se passava... Mas não chegamos a conclusão nenhuma. A médica estava com pouca vontade de trabalhar e depois de resmungar qualquer coisa sobre o leite que a M. bebia, resolveu receitar Benuron e Brufen (a sério, se era para isso, também eu lhe podia receitar...) e disse-me qualquer coisa do género: " Se na 2ª feira ainda estiver com febre tem de ser vista, senão deixe-a andar e vá-lhe dando o Benuron e Brufen em caso de febre...). A sério? Ainda bem que fiquei descansada (ou então não...). Estamos bem entregues, estamos...
Curiosamente, a M. não voltou a ter mais febre (vai lá uma pessoa entender esta miúda...)...
No sábado o dia começou igual ao anterior, embora fosse um dia diferente. Depois do almoço fomos até Constância para as festas. Passeámos, os miúdos brincaram no parque... é giro ver a cumplicidade dos primos... mas S. vamos preparar-nos que mais 1 aninho ou 2 e vamos ter os 3 a fazerem "panelinha" uns com os outros...
Ontem foi dia de regressar, das habituais despedidas que hoje foi dia de trabalho e de escola. Ainda deixámos o T. e a M. com os avós J. e A. (que estavam a morrer de saudades deles...) e aproveitámos para comemorar os 6 anos de casados... Foi um jantar demorado, sem pressas e sem ter de dar sopa a ninguém... Só nós!!
Hoje estamos de volta à realidade e de início a uma semana que se avizinha comprida e com alteração da rotina... Mas que esperemos que corra bem!! Está na altura do volte-face deste ano!! Vamos lá!!! Estamos prontos!!
Boa semana a todos

A Páscoa e os padrinhos

Parece-me apropriado falar dos padrinhos nesta Segunda-feira de Páscoa.

Fui batizada no dia 6 de Dezembro, depois de fazer um ano. Na altura os meus pais escolheram para meus padrinhos a minha tia B. (irmã mais velha da minha mãe) e o V. (filho dos padrinhos do meu pai). No que diz respeito à madrinha haveria muito a dizer. Sempre fez (e continua a fazer) parte da minha vida, acompanhou-me em todos os meus momentos (bons e maus), aniversários, Natais, casamento, batizado dos meninos... Faz parte da "mobília" (Madrinha, digo isto com muito carinho, mesmo... É bom!) e tem sido sempre assim. Fui a menina das alianças no casamento pelo civil com o meu tio (que tem sido padrinho do coração) e mais recentemente quando decidiram casar pela igreja fui madrinha dela. Em contrapartida, quanto ao meu padrinho não há muito a dizer. Talvez pelo afastamento natural da vida, talvez por ser muito jovem na altura do meu batizado ou só porque sim, a verdade é que nunca tive contacto com ele. Aprendi a viver com isso...

Quando me casei, resolvi escolher os pais da minha melhor amiga V. (madrinha da M., mas já lá vamos) para meus padrinhos. Gosto imenso deles e sei que eles também gostam muito de mim. Quando éramos miúdas passávamos a vida em casa uma da outra e eles tornaram-se uns confidentes. E como queria que a nossa relação fosse ainda mais especial convidei-os e com muita felicidade minha, eles aceitaram! Toda a gente me perguntava porquê é que eu não tinha convidado a V. mas ela adorou a ideia e sabia que eu tinha outros planos para ela.

Quando soube que estava grávida da M. soube logo que a madrinha dela tinha de ser a V. Tinha de ser uma pessoa especial na minha vida, alguém que eu tivesse a certeza que iria gostar dela incondicionalmente, tal como eu. E não me enganei! É MESMO assim! O padrinho também estava decidido por "defeito". Tinha de ser o M. e exactamente pelo mesmo motivo. Também não nos engánamos com ele, porque a adoração e a preocupação constante que tem com ela mostram esse amor incondicional!

Quando o T. nasceu, sabíamos que tínhamos de escolher pessoas igualmente especiais e importantes nas nossas vidas. Para padrinho escolhemos o R. É o meu tio de coração e temos (eu e o N.) uma relação muito gira. Dizemos até frequentemente que ele é a terceira pessoa na nossa relação! Ele ficou super feliz com o convite e sabemos que acompanhará o T. ao longo da sua vida. Com a madrinha a escolha foi mais difícil por vários motivos. Apesar disso, escolhemos muito bem, como não poderia deixar de ser. É a tia L. madrinha mais do que babada do T.! A felicidade ficou estampada na cara dela quando lhe fizemos o convite. Ela nem queria acreditar! A verdade é que também os padrinhos do T. o adoram incondicionalmente, como queríamos que fosse.

O melhor dos padrinhos da M. e do T. é que todos eles os adoram, aos dois, por igual por isso é como se a M. tivesse 2 madrinhas e 2 padrinhos e o T. tivesse 2 padrinhos e 2 madrinhas! Adoro ver a relação que estão a construir com os padrinhos e espero conseguir que a mantenham até ao fim da vida deles, porque considero uma relação extremamente importante. A escolha de um padrinho e de uma madrinha deve ser feita com muito cuidado, mas essencialmente com muito carinho para que a criança possa conviver e aproveitar ao máximo os padrinhos...

Por isso, obrigada V., M., L. e R. por adorarem os nossos meninos. Espero que a nossa amizade se mantenha até sempre para que vocês possam usufruir da companhia uns dos outros... incondicionalmente, sem filtros e sem preconceitos... apenas com muito amor! 

sábado, 4 de abril de 2015

6 anos... Ou 11 se preferirem...

Há 6 anos vivemos um dia muito feliz. Se pudesse vivê-lo-ia outra vez... E outra vez e outra vez...
Há 6 anos iniciámos juntos uma caminhada que nem sempre foi fácil... Mas temos estado aqui, juntos, um para o outro. 
Há 6 anos fazíamos 5 de namoro e decidimos casar... Foi um dia com todas as pessoas da nossa vida. Quisemos que assim fosse para que pudessem testemunhar o que sentimos um pelo outro. 
Temos tido momentos bons e outros menos bons. Mas são principalmente esses momentos que nos tornam mais fortes. 
Hoje, 11 anos depois de começarmos a namorar e 6 depois do dia do nosso casamento somos ainda mais fortes e mais felizes. 
Obrigada N. por estes anos juntos e pelos filhos maravilhosos que me deste e que são o fruto mais genuíno do que sentimos um pelo outro...
Que venham mais 60... Pelo menos. 
Parabéns a nós por este dia 4 de Abril que vai ser sempre o NOSSO dia. 
Beijo grande

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A tia D.

Tal como prometido, aqui vai mais um post, desta vez sobre a tia mais novinha dos meus filhotes!

A tia D. é a minha Pisca. Digo minha porque ela tinha só 4 mesinhos quando a vi pela primeira vez. Foi amor à primeira vista. Era a coisa mais fofa do mundo... e fiquei logo apaixonada. Quando era bebé adormecia frequentemente ao meu colo, mesmo quando parecia que mais ninguém no mundo a conseguia acalmar. Mas comigo ela ficava sossegada e dormia uma tarde inteira, se fosse preciso. Vamos ter sempre esta relação. É a minha Pisca. A minha Pisca que agora está uma mulheraça! Alta, gira, crescida... Ao longo destes anos tenho-a visto crescer, ser irreverente e difícil, por vezes, mas fofinha e uma TIA!!! A M. e o T. ADORAM-NA, mesmo quando ela diz que eles preferem a tia L. (e, claro nessa altura a tia L. diz que não, diz que eles gostam mais da tia D. - enfim!!!). Tem imensa paciência para eles, brinca imenso com eles, dá-lhes banho, ajuda a vestir...

Confesso que para mim é muito estranho ver a "minha" Pisca transformada nesta mulher que é uma tia responsável e extremamente cuidadosa com os sobrinhos... Mas acho que crescer é isto mesmo... ainda que estranho, é bom sinal! É sinal que ela está a crescer... e eu também!!

Espero que os meus filhos mantenham sempre esta relação com os tios, (e com os avós, e com os amigos e com todas as pessoas que gostam deles...) porque é uma relação única. Parece cliché mas é verdade: é que só uma tia (e tio, claro) pode abraçar como uma mãe, brincar como uma irmã, ser cúmplice, guardar segredos... ao mesmo tempo que ajuda os pais a educar. É um laço muito especial e eu própria ADORO ser tia e sobrinha!