quinta-feira, 30 de julho de 2015

E agora?

Ontem foi dia de saber notícias da nova escola da M. Não entrou em nenhuma. Fiquei (e ainda estou) em stress. Não sei o que fazer. Inexperiência (para não me começar aqui a insultar) fizeram com que confiasse e não a inscrevesse em nenhum estabelecimento que não público. E agora?
Agora tenho de me desdobrar em idas à Net e envios de emails para conseguir arranjar um sítio para ela. Que seja bom, prático e acessível e que não dê cabo do orçamento familiar. Fácil? Não, nada mesmo. Já tenho algumas respostas de alguns sítios que ainda têm vagas. Vamos ver. Rezar para que tudo corra bem e que arranjemos depressa um sítio para ela. Para eu poder descansar a cabeça.
Entretanto tive outra prova do profissionalismo da educadora da M. Profissionalismo e um carinho especial por este grupo. Assim que soube dos resultados, enviei-lhe um email a pedir ajuda para a tentar inscrever. Prontificou-se a ajudar-me e deu-me logo algumas sugestões. No final do email perguntava: "O que vamos fazer?", como se a obrigação fosse também dela. Não me perguntou o que eu ia fazer, mas sim o que ela ia fazer connosco. E foi tão importante! Tão reconfortante! Mais tarde, ainda me enviou outro email a dizer que tinha falado com a educadora do filho e que ela tinha dito que agora há muitas movimentações e que pode ser que ela ainda consiga ser chamada. Veremos.
Hoje quando os fui deixar à creche de manhã, falámos mais um bocadinho e ela, cheia de pena, ainda me disse:
"- Eu queria tanto ficar aqui com ela e com o G. (que é outro menino da sala dela que está na mesma situação) mas a Dra. não me deixa porque a Seg. Social depois vem penalizar-nos... Queria tanto, ontem falei com a Dra. mas não dá mesmo...". Fiquei com o coração cheio. Tão bom saber a quem a entreguei estes 2 anos....
Hoje foi também dia de despedidas da educadora do T. e da auxiliar da M. que, infelizmente, se vão embora. Confesso que fiz um esforço para não chorar mas lá me consegui (mal) aguentar...
Agora espera-me uma nova batalha: encontrar escola para a M.
Será que isto podia ser um bocadinho mais fácil? Se calhar podia, mas não era a mesma coisa né?
Como se diz agora: Keep calm que logo à noite há concerto!!!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Afinal ela também tem um lado doce...

Não que isso seja novidade para mim... mas a minha filha também tem um lado doce para comparar com o lado negro que vos falei aqui. Ontem foi dia de piscina com a creche. Ela adorou!! O pai foi buscá-la e diz que assim que se sentou no carro nem 5 minutos conseguiu manter-se com os olhos abertos, tal era o cansaço. Quando eu cheguei a casa com o T. ela, já de banho tomado, estava visivelmente feliz mas cansada.
- Então filha, gostaste da piscina?
- Sim, mãe dei muitos mergulhos e almocei e fomos para o parque. Foi muito giro!
- E estás cansada não é?
- Sim, mãe, estou um bocadinho.
Tão fofa esta miúda! Tratámos do T., jantaram e foram logo para a cama. Ela ainda me perguntou se podia haver uma história, ao que lhe respondi logo que sim, ainda era cedo! Li-lhe a história, rezámos ao Anjo da Guarda e, como faço todas as noites, disse-lhe que gostava dela como daqui até à lua e da lua até aqui. Quando acabei, ela perguntou-me:
- E quando me porto mal?
Disse-lhe que gostava dela mesmo quando ela se portava mal, e que era essa a razão por querer que ela se portasse bem todos os dias.
Tive direito ao sorriso mais doce de sempre e um "boa noite mãe, também gosto muito de ti". Fiquei toda babada, claro!
Ontem fiquei a saber que a educadora do T. se vai embora da insituição. Fiquei com pena por ela. Espero que corra tudo bem S.
Entretanto hoje é dia de saber novidades sobre a escola nova. Até ao momento sabemos que não ficou na 1ª opção. Vamos torcer e ver o que acontece com a princesinha para o ano!!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Esta miúda anda terrível...

Quais "Terrible two" qual quê!
Esta miúda, no alto dos seus 46 meses (dá quase 4 anos, não se dêem ao trabalho de fazer contas) está a passar por uma fase terrível. Ela acha que manda, grita, refila, argumenta (não sei bem a quem é que ela sai nesta última...) e ontem fez uma birra daquelas! E tudo porque estava a ser contrariada. Até que nem é hábito dela. Quando contrariada, a M. tenta argumentar um bocadinho e tenta "dar-nos a volta", mas nada como ultimamente! É que ela até grita a pedir desculpa, como se estivesse a marcar uma posição... A sério... Ontem foi com o avô. De tal forma, que o castigo foi não ficar em casa dos avós A. e J. como ela tinha pedido e como adora. Tens de aprender, meu amor. As coisas não são como tu queres, não és tu que mandas!
Alguém tem sugestões para "domarmos" esta pequena Escorpiã com ascendente Touro? (já sei, neste momento uns estão a pensar que uma coisa não tem nada a ver com a outra e os outros - que ligam mais a estas coisas dos signos - estão a desejar-me boa sorte não é?) É que preciso já de arranjar estratégias, porque a seguir tenho outro pequeno Escorpião com ascendente Leão... MEDO! Estes dois vão dar cabo de mim não vão???

A D O R A R A M

Tal como eu previa, e como vos disse aqui, os avós ontem ADORARAM a surpresa que a creche tinha preparado para eles. As educadoras juntaram-se e escolheram algumas (poucas, tendo em conta a quantidade gigas que têm de fotos para partilharem connosco) fotos do ano que agora termina e fizeram um filme. A banda sonora (dos D.A.M.A.) ajudou (e muito) ao sucesso do filme e tanto avós como crianças e auxiliares (que também ainda não tinham visto) adoraram. As educadoras tinham-nos mostrado na reunião de final de ano a semana passada e depois perguntaram-nos se nós achávamos que os avós iriam gostar de ver. Claro que respondemos logo todos que sim e ainda bem que o fizeram. Adoro esta preocupação que a creche, e todas as pessoas que dela fazem parte, tem em pedir a colaboração das famílias, em tentar integrar todos os membros... Os avós vinham deliciados com as fotos, com o filme e com as reacções das crianças ao reverem alguns dos momentos que marcaram o ano lectivo que agora termina. Parabéns, mais uma vez, por esta iniciativa! Hoje, a M. está na piscina, estava no delírio, acordou cheia de energia e super bem disposta, depois de um final de dia de ontem um tanto ou quanto difícil, com uma birra do tamanho do MUNDO, mas sobre isso falarei mais tarde.
Boa piscina, minha querida. Diverte-te com os teus amigos!! :)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Mais uma semana e mais um mês que se aproxima rapidamente do final...

Estamos quase em Agosto! A mim ainda me faltam alguns (MUITOSSSS) dias para ir de férias.... Aguenta!!
Esta semana vai ser cheia... Hoje, na creche será comemorado o Dia dos Avós e sei que a M. e o T. vão adorar o que as educadoras prepararam para eles e para os avós. Amanhã conto as reacções! Amanhã, a M. vai passar o dia à piscina, num dia que se avizinha que seja de MUITA animação!! Hoje, para a cama cedinho!
Na 5ª feira, a mãe tem "ordem de soltura" e vai com os avós F. e E. e com os tios N. e D. ver o concerto do Lionel Richie! Yeahhh... O pai N. não vai porque não gosta da música, por isso fica ele numa noite de pai com filhos!! Todos ganham!
Na 6ª feira será o último (mais ou menos, vá) dia na creche. A avó A. já deve estar a preparar os bonecos para o bolo que vai levar para os amigos da M. Sei que vão adorar e que vai ficar lindo e delicioso, como sempre. Já comprei os miminhos para oferecer às educadoras e falta-me apenas o postal para a educadora da M. Para a semana os meninos vão ficar (finalmente) de férias com os avós F. e E. nuns dias que serão, certamente, cheios de gargalhadas, cumplicidades, brincadeiras, praia, sol e miminhos bons que só os avós conseguem dar... Sei que vão ser dias em cheio! Depois desses dias, voltam à creche, mas sei que os avós A. e J. os irão buscar (pelo menos alguns dias) mais cedo para mais uns mergulhos na praia... Que bom o Verão!!
Nota para mim: para o ano, férias em Agosto para podermos aproveitar os dias compridos com as nossas pestinhas, certo pai N.?
Boa semana a todos

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dia dos Avós

Hoje a homenagem é para eles. Para todos eles. Hoje comemora-se o Dia dos Avós e eu, que sou toda a favor destes dias (não para nos lembrarmos, mas sim para NUNCA nos esquecermos das pessoas importantes da nossa vida), quero hoje escrever sobre eles. Pelo menos quero escrever sobre os meus e os dos meus filhos.
Os avós são aqueles pais mais descontraídos, com mais tempo, mais permissivos, mais carinhosos...
Tenho muito carinho pelos meus. Tenho muito a agradecer-lhes: deram-me os MELHORES pais de todo o UNIVERSO e fizeram deles os MELHORES avós do MUNDO para a M. e o T. Adoro que os meus filhos possam crescer com eles, adoro a relação que têm com cada um deles...
Já aqui disse várias vezes (e não me canso de repetir) que os meus filhos são uns verdadeiros sortudos: eles têm mais avós do que os outros meninos, eles têm 6! E isso o que é se não sorte? Eu própria tive o prazer de conhecer mais 2 avós do que os "4 originais". Essas já não estão entre nós mas recordo-as com um grande carinho. Os meus filhos não se vão lembrar delas. O T. porque não as conheceu, e a M. porque era muito pequenina quando elas partiram.
Os avós dos meus filhos são especiais. Não me interpretem mal porque acredito que toda a gente pense o mesmo. E espero sinceramente que pensem isso, e que isso seja uma verdade absoluta para cada um de vós. Tal como é para mim. Os meus filhos têm os melhores avós que poderiam ter tido e sei que vão sempre ter um carinho muito especial por todos eles. No que depender de mim irei sempre fomentar a relação entre eles. Porque sei que é ÚNICA. Ninguém pode dar colinho como uma avó, ninguém leva ao colo como um avô, ninguém brinca como os avós...
A vocês, avós dos meus filhos um MUITO OBRIGADA pelo amor incondicional que têm por eles, pela paciência e pelas brincadeiras sem fim...
Hoje o dia é vosso, e vocês merecem-no!! Feliz dia dos avós!!!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Ausência

Tenho andado ausente, é verdade.. Não quero maçar-vos com os meus lamentos... mas merecem uma justificação. Tenho tido muito trabalho e estou muito cansada. MUITO mesmo.
Esta semana temos estado a meio gás... Anda um vírus qualquer cá em casa, mas parece que já o estamos a mandar embora. Na creche dos meninos anda a pairar uma (ou várias) gastroenterite e estou desconfiada que eles trouxeram o bicho. No caso deles não há GRANDES sintomas embora estejam mais debilitados - felizmente notamos os efeitos da vacina contra o rotaviírus. Eu também fui apanhada e estive mal no início da semana. Ora, para quem já não anda com as defesas muito boas, podem imaginar que me deitou abaixo. Sinto-me como se me tivesse passado um autocarro por cima. Preciso de dormir e de descansar e as noites têm sido difíceis...
Bom, ontem foi dia de ir à escola para a reunião de final de ano lectivo. Para a semana termina a escola e começam as férias (as deles, não as minhas). A reunião correu bem, recebemos algumas informações acerca do próximo ano lectivo (só válidas para o T.), outras sobre a última quinzena de Agosto (em que a creche vai abrir para alguns meninos que necessitam... como o caso do T. e da M.), as informações acerca do desenvolvimento deles ao longo do ano... e vimos um vídeo! As educadoras reuniram algumas das fotos e juntaram num filme de cerca de 40 minutos acompanhado por uma banda sonora FANTÁSTICA! Fartei-me de chorar, como é óbvio. Foi mais um momento especial que aquele lugar me proporcionou. Acho que às vezes as pessoas não dão o devido valor ao que têm. Ponho-me a pensar se os outros pais sentiram o mesmo que eu, se sentiram sortudos por poderem ter os filhos com aquelas pessoas maravilhosas e que os tratam como se fossem delas. Sei isso, sinto isso e sou grata por ter encontrado aquele sítio.
Ficámos a saber que o T. é um terrorista (já sabíamos né?) e que não está nem aí para as actividades em grupo. Sei que isso lhe vai passar e sei que para o ano vai ser melhor. Já mostra algum interesse em ir ao bacio e isso deixou-me orgulhosa e surpresa. Se calhar esse processo não vai ser tão difícil como estou à espera... Vamos ver, para já ainda é cedo! Ficámos a saber também que para o ano ele vai passar para a sala dos crescidos, o que me deixou verdadeiramente mais descansada. Quero mesmo que ele acompanhe o grupo e na verdade acho que também é o melhor para os mais pequeninos - ele com aquela "delicadeza" ao pé dos bebés... MEDO. Portanto fiquei mais descansada, vai continuar a ser o mais novo da sala mas não tem problema. Ele precisa disso, vai fazer-lhe bem e espero que no próximo ano cresça um bocadinho mais e comece a interagir mais com os colegas e com as educadoras.
Quanto à M. não há novidades. Porta-se bem, no geral, não mostra grande interesse em arrumar os brinquedos nem em fazer desenhos. Nada que eu não saiba e nada que não estejamos a "forçar" também em casa... Para o ano há uma "nova vida" à espera dela, numa escola ainda desconhecida... Estou a tentar manter a calma em relação a este assunto... (já sabem como sou, né? Ansiosa...)
Conhecemos também a educadora que vai ficar responsável por eles na 3ª semana de Agosto já que na 4ª será a educadora da M. Soubemos que estão a arranjar umas actividades giras e diferentes, como vários ateliers de pintura, olaria, tecelagem... Muito bom. Cada vez mais fã desta escola!
Para a semana vão comemorar o Dia dos Avós (já na 2ª feira) e sei que eles vão ADORAR o vídeo... Ainda bem que vão poder ir... Na 3º a M. vai para a piscina com os amigos num dia que promete ser em cheio! E depois, na 6ª feira é o último dia e a avó A. quer fazer um bolo com uns bonecos para os meninos da sala da M. para que se possam despedir em grande!!
Este fim-de-semana tenho de ir tratar dos "miminhos" que quero preparar para as educadoras... A ver se me inspiro! E pronto. Amanhã já é 6ª feira e o fim-de-semana está à porta. A ver se consigo descansar alguma coisa... Bem preciso...

terça-feira, 14 de julho de 2015

A sério que o mês de Julho já vai a meio?

O tempo voa...
Ninguém diria que ainda há meia dúzia de dias estávamos a comemorar a passagem de ano e agora já 2015 vai a meio... a mais de meio!!
O nosso fim-de-semana passou, uma vez mais, a correr!
Na 6ª tivemos a festa de final de ano da creche dos meninos, no sábado a M. foi para a praia com os avós J. e A. e eu andei com o T. nas compras, nas unhas... O costume. Quando o N. chegou fomos ao Forum comer qualquer coisa e voltámos para casa, diretamente para a cama tal era o cansaço dos 3. No domingo, a M. quis ir outra vez para a praia (Can we blame her?) com os avós em vez de ir ao batizado da pequena M.
Nós os 3 lá rumámos ao Cartaxo para assistirmos à Benção da princesinha e fazermos parte de um dia lindo.
Voltámos cedo que ontem foi dia de trabalho e o T. já estava cansado. Na verdade, ele e nós. Eu então não ando a dormir nada, ora oiço um ora oiço outro, ora tenho o N. a mexer-se e a achar que a cama é toda dele, ora tenho pesadelos, ora tenho sede, ora tenho fome, ora tenho comichões (estou com o meu eczema no seu auge... Bom né?), ora tenho tudo e mais alguma coisa... Mas há quem aguente noites e noites disto?
Ontem o dia amanheceu igual a todos os outros mas foi mais comprido. Quando fui buscar a M. e o T. à creche, achei que ela estava com mais borbulhas. Os avós já me tinham avisado, mas eu pensei que fosse só do calor. Tentei não valorizar e pedi a opinião experiente das educadoras. À vista delas não parecia nada de varicelas nem coisas semelhantes, mas disseram-me que se continuassem que seria melhor ela ser vista.
Ao chegar a casa reparei em mais umas quantas na cara. Aí fiquei preocupada. Ela só se coçava por todo o lado...
Decidi ir com ela à urgência. O N. ficou em casa com o T. e lá fomos as duas. Assim que a enfermeira da triagem a viu, disse-me que as borbulhas tinham todo o ar de ser varicela. Mas a médica desmentiu isso. Disse-me que não, que a varicela aparecia na cabeça e ia descendo pelo corpo. Que em princípio tinha sido uma reacção alérgica a uma picada de insecto ou eventualmente a algum alimento... Mandou ter cuidado com o sol e com o mar, e com os alimentos potencialmente alergéneos durante pelo menos esta semana, até as borbulhas começarem a secar e gradualmente (esperemos) a desaparecer. Atarax e Pruriced e vamos embora.
Chegámos a casa já tarde, claro. Foi dar-lhe banho, vesti-la, dar o jantar e pô-la rapidamente na cama. A mãe e o pai já só quiseram comer uma tosta e caminha também, que hoje foi dia de levantar cedo...
E pronto... a ver vamos como se passa a semana e esperemos que as "gorgulhas" se vão embora...
Boa semana a todos!!!

A festa do final de ano

Tal como vos tinha dito aqui, este ano na escola decidiram que os pais é que iriam estar responsáveis pelos fatos das crianças para a festa de final de ano.
Não posso ficar com os louros da execução dos mesmos, que há que "chamar as coisas pelos nomes". A avó A. foi a grande artista, eu só dei as ideias... Vejam como ficaram os fatos e digam-me que não ficaram LINDOS!! (Sim, o de porco não tinha assim GRANDE ciência, mas foi preciso imaginação e mãozinhas para fazer as coisas, sim?)


Ficou LINDO vestido de chaleira, o meu T.
Não sei bem se dá para ver mas era uma t-shirt rosa com umas collants também rosa, um nariz de porco e umas orelhinhas. Depois, tinha ainda um rabinho... Ficou o MÁXIMO!
Ficaram ou não lindos??
Bem, voltando à festa... Eles portaram-se lindamente! Estão tão crescidos!! O T. só olhava para todo o lado e estava meio envergonhado... Ele que nem é nada dessas coisas...
A M. fez-se de forte em "palco", enquanto fazia parte da história que estava a ser contada "Todos no sofá".
Tenho de, uma vez mais, admirar o trabalho das educadoras e auxiliares. São incansáveis!!! Sabemos que "perdem" imenso tempo a preparar todas estas festas, todos os trabalhos dos nossos tesouros. Nem sempre são valorizadas e nem sempre lhes é dado o mérito!
Eu adorei, fartei-me de chorar, claro está... Nem era eu!
No final das apresentações das salas, foi a entrega dos diplomas. Nem estava a acreditar que me iam fazer isso. Uau, olha o drama!! Hehehe... É que pensei logo: "Lá vem mais choradeira!!!!". E não me enganei. Mais choro!!
É emocionante vermos os nossos filhos crescerem. Mas não deixa de ser aterrador, ao mesmo tempo. No meu caso, tal como tenho dito por aqui, é mais um tiro no escuro. A verdade é que vou pô-la algures, sem conhecer as pessoas que vão tomar conta dela, num sítio novo... tudo novo! Sim, também sei que há exatamente 2 anos estava com o mesmo problema e correu bem. Não, correu MARAVILHOSAMENTE bem! Mas e se tiver tido sorte? Não, vamos afastar estes pensamentos e acreditar que iremos voltar a ter sorte. Que iremos encontrar outra pessoa especial, que vai conseguir encontrar um lugar especial no coração da M., tal como a A. conseguiu. Estou confiante. Ou pelo menos quero estar confiante!
Bem, até ao final do mês conto ter uma resposta para pelo menos garantir que existe uma vaga para ela e que posso ficar descansada em relação a isso...

Bem, este post já vai longo... Deixarei as reflexões sobre o fim-de-semana para um novo. :)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Ando a fazer muita coisa mal...

Muito se tem falado nos últimos dias de amamentação, parto natural...
Não fiz nenhuma dessas coisas. Se calhar há algo de errado com os meus filhos. Ou então não.
Todos nós sabemos que o parto natural é melhor, que tanto o bebé como a mãe beneficiam muito mais se a mãe der de mamar... Mas e quando não nos é "permitido" fazer essas coisas?? E quando decidimos fazer "à nossa maneira"??

Antes de engravidar morria de medo do parto natural. Achava melhor ter cesarianas do que passar por toda aquela dor. Felizmente, a gravidez dá-nos uma sabedoria até então desconhecida e eis que passei a querer quase desesperadamente um parto natural. As semanas foram-se passando e a médica foi-me preparando para esse tipo de parto. Mas, quis a vida (e Deus) que as coisas se processassem de outra forma, e ao aproximar-me da data prevista, a médica começou a deixar "escapar" que "talvez tenhamos de alterar os nossos planos e pensar a sério numa cesariana". Não adorei a ideia, em primeira instância, mas também não me stressei. Confiava (e confio) plenamente na médica, sei qual a opinião dela acerca das cesarianas (só MESMO em caso de necessidade COMPROVADA), portanto deixei-me levar. Assim foi. Marcámos uma data (que não podia ser muito depois das 38 semanas para não correr o risco de entrar em trabalho de parto) e no dia previsto lá estava eu para me preparar para ter a minha princesa nos braços. O pai N. assistiu a tudo e foi mágico. Não me arrependo de nada e não me sinto menos mãe por isso. Jamais esquecerei o que senti no momento em que a ouvi chorar pela primeira vez e no momento em que a vi pela primeira vez e em todos os primeiros momentos. Não senti dor, a recuperação foi o que foi (mas sei que foi mais rápida e mais fácil do que o costume) mas mais importante do que tudo correu TUDO BEM. Sei que há histórias diferentes, mas esta é a MINHA. Não me cabe a mim (na verdade acho que não cabe a ninguém) julgar quem faz cesarianas, ou quem não as faz nem tão pouco os motivos que levam um médico e uma grávida e o seu companheiro a decidirem o que quer que seja. Somos donos do nosso corpo, e desde que conheçamos os riscos de ambas as situações deveremos decidir o que é melhor para nós. Não sou fundamentalista. Sei que seria um risco acrescido entrar em trabalho de parto e tentar ter um parto natural. No meu caso. Não sou melhor nem pior. Foi o que ME aconteceu. Quando engravidei do T., cheguei ao consultório da médica ATERRORIZADA por ter uma gravidez pouco mais de 1 ano depois de uma cesariana. Tranquilamente, ela disse-me: "Quer ter um parto natural? Não, então não tem problema. Nesta situação, está decidido à partida que terá de fazer outra cesariana. Os pontos são ainda muito recentes e corremos riscos sérios de infecções acrescidas e de rebentar a costura se tentarmos um parto natural." Não havia mais nada a fazer, pensei eu. E tinha razão. A gravidez correu bem, e apesar de termos voltado a marcar a cesariana, o T. quis nascer mais cedo e as águas romperam. Quando cheguei à clínica (pouco mais de 1 hora depois de me romperem as águas), já praticamente não tinha líquido amniótico e em menos de meia hora, nasceu o T. Mais um, vários, momento lindo da minha vida e que não esquecerei NUNCA também. Voltei a ter o N. ao meu lado o tempo todo, e tinha a M. do lado de fora ansiosa por ver o mano e por me ver a mim. Perdi algum sangue durante a cirurgia, a tensão baixou bastante mas no fim correu TUDO BEM. Mais uma vez digo, foi o MEU caso, é a MINHA história. Talvez tenha tido sorte. Talvez o meu caso seja um em muitos. Ou então não. Ou então as pessoas têm histórias diferentes. Mas somos todos válidos.

Quanto à amamentação, posso dizer que foi uma experiência traumática para mim. Mais da primeira vez. A equipa da clínica foi incansável e tentou ajudar-me o máximo que conseguiram. Mas não havia leite. A bebé chorava com fome. Às tantas, tinha 4 enfermeiras à minha volta a puxarem-me uma mama para um lado, outra para outro, agora aperta aqui, faz uma prega com a mão, atenção ao nariz da bebé... Já não aguentava!!! Tive de parar. Eu parecia uma anormal, a tentar lembrar-me de todas as dicas que me tentavam dar. E não consegui. Não tinha leite, ela chorava desalmadamente com fome, eu fazia todo aquele equilibrismo para ver se a posição estava bem e NADA. Desisti. Pedi que lhe dessem suplemento porque eu já não aguentava mais toda aquela pressão. Chamem-me o que quiserem, mas eu não me senti confortável. Não por me doer (na verdade não me lembro de ter sentido nada), mas por simplesmente não me sentir capaz daquela tarefa que deveria ser o mais natural possível. Mas comigo não foi. Comigo não era. Foi difícil. Eu queria ter tido leite para a amamentar. Só pensava o quão injusto era o Mundo por haver tantas mulheres a tomarem comprimidos para secar o leite porque tinham decidido que não queriam amamentar (com todo o pleno direito, digo eu) e eu, que queria tanto amamentar, seca. Completamente seca, sem leite, sem ter essa capacidade tão natural de uma mulher, sem poder desempenhar o meu papel. Foi difícil aceitar isso, aceitar-me. Mas depois do turbilhão das hormonas, consegui encontrar-me.
Quando o T. nasceu, juro que ainda tentei. Na verdade, senti-me feliz quando consegui "terminar" uma mamada completa (seja lá isso o que signifique, que não sou perita no assunto). O problema surgiu quando, ao final das 3 horas (ele ainda não se tinha queixado) o encostei ao meu peito. Desatou a berrar, como se o estivessem a matar (este meu filho sempre foi um dramático). Virava a cara e berrava. Assim que o afastava do peito, ele acalmava, mas quando o voltava a aproximar parecia o diabo a fugir à cruz. Deram-lhe o suplemento e ele bebeu. Bem, sem gritos e com satisfação.
Naquele momento desisti. Outra vez. E voltaria a fazê-lo. As vezes que fossem precisas. Já disse, até várias vezes, que se tiver eventualmente outro filho não tentarei sequer começar a dar de mamar. Foi, das duas vezes, uma experiência demasiado traumática. Não é, em mim, uma coisa natural. Acho maravilhoso que as mães tenham essa capacidade. Gostava de a ter. Mas não tenho. Tenho uma capacidade fantástica e maravilhosa de dar um biberão de leite de lata. E não sou menos mãe por isso. Não crio menos laços com os meus filhos por isso. Digam o que disserem. Crio laços diferentes. Mas não deixo de ser MÃE!

Escrevo este post longo para contar a MINHA história. Somos todos diferentes, temos todos direito às nossas opiniões, diferentes, iguais, mais tradicionais, mais "fora da caixa". Mas temos todos lugar no Mundo.
Se calhar podíamos parar de criticar aquela mãe que não quer MESMO dar de mamar ao filho recém-nascido só porque não quer alterar o seu corpo. Ou porque não gosta. Ou seja por que motivo for.
Se calhar devíamos deixar de olhar de lado aquelas mães que querem fazer cesarianas só porque sim. Ou só porque têm medo da dor do parto natural. Ou porque TEM de ser...
Se calhar podemos começar a pensar que somos livres de decidir o que é melhor para nós e para os nossos. Aos olhos de muitas pessoas, tenho feito tudo mal: cesarianas, leite de lata... Enfim! Sabem uma coisa? Não sou perfeita, os meus filhos também não. Comigo teve de ser assim, mas se de futuro tiver de ser de outra forma, que seja por decisão minha. O importante é vivermos bem connosco, de consciência tranquila porque na verdade somos SEMPRE as melhores mães (e pais) que os nossos filhos poderiam ter. Basta que estejamos lá. Basta que os amemos. Seja de que forma for...

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O nosso fim-de-semana

Ando um bocadinho ausente, é verdade mas não tenho tido muito tempo para vir aqui...
A semana passada foi como todas as outras, sempre a correr, com o aniversário do N. pelo caminho. A M. "ameaçou" ficar doente no início da semana mas felizmente não passou de um ameaço.
Este fim-de-semana tivemos o pai em casa! Foi o primeiro em muito tempo e embora não tenhamos feito nada de especial aproveitámos o melhor que pudemos. No sábado fomos às compras, passeámos um bocadinho, aproveitei para ir ao talho (que é uma tarefa sempre mais difícil quando estou sozinha com os dois) e depois jantámos com os avós F. e E. em Sesimbra. Foi um passeio muito agradável, jantámos bem, soube a férias mesmo sem serem...
Ontem ficámos na cama até um bocadinho mais tarde, tratámos da lide doméstica, das roupas, das sopas... e depois saímos para irmos com a R., o J. e o pequeno M. às Barrigas de Amor (já é uma tradição nossa!). Este ano vim um bocadinho desiludida, não sei se devido à hora a que fomos (já eram aí umas 17h quando lá chegámos), se o evento estava mais direccionado para as grávidas e não tanto para a família como em anos anteriores... não sei. Só sei que não gostei tanto como nos outros anos...
Depois viemos para casa, banhos, pijamas, jantar e caminha que hoje começa mais uma semana. Julho está em força e na 6ª feira temos a festa de final de ano da creche. Promete ser um final de semana muito giro mas também emotivo!
Boa semana a todos!!!