terça-feira, 28 de abril de 2015

Uma semana especial...

Muito havia a dizer sobre esta semana... a semana do dia da Mãe!! Hoje já comecei as festividades na creche da M. e do T. Fui chamada para fazer uma atividade relacionada com o dia. E assim foi. Hoje de manhã lá fui com os meus filhotes fazer umas colagens para o que calculo que seja uma moldura... a ver vamos. Na 5ª feira lá terei de voltar, desta vez à tarde, para o lanche do Dia da Mãe. Adoro que a creche tenha estas iniciativas e sei que para o ano vou sentir falta delas (pelo menos da parte da M.). Ou então vou ter uma grande surpresa na nova escola... A ver vamos! O que me deixa sempre apreensiva é o facto de estas atividades sejam sempre em horário laboral. E todos sabemos que profissionalmente nem sempre é fácil ausentarmo-nos do nosso local de trabalho para este tipo de iniciativas. Não deveríamos sentir-nos incomodadas, é um facto. Mas é inevitável. Para mim, pelo menos, é. Não nos podemos esquecer que o nosso trabalho é o que nos permite darmos a vida que damos aos nossos filhos por isso, agora (e mais do que nunca) é importante manter o emprego. Mas não acho que tenha que ser a todo o custo, obviamente. Como boa balança que sou, nada como o equilíbrio. Claro que pode não ser fácil pedir para me ausentar, mas se o meu trabalho estiver garantido qual é o mal? Sempre que é necessário fico depois da hora de saída e tento que o meu trabalho nunca esteja comprometido. Assim como os meus filhos. Sei o que seria haver uma actividade do dia da Mãe e eles não terem lá a deles presente. Se calhar as outras crianças não darão tanta importância (não sei bem se acredito totalmente nisto mas...), mas as minhas (e principalmente a M., por ser mais velha) ia sentir MESMO a minha falta e iria ficar triste. Acho que sou um bocado "culpada" nisto também. Tenho por hábito conversar com os meus filhos, explicar-lhes o que se vai passar. Não saio de perto deles sem lhes dizer e faço isso desde que eles nasceram (mesmo quando sabia que pouco ou nada compreendiam), porque sempre achei importante que eles percebessem que não os estava a abandonar e que iria voltar. Cá em casa damos também espaço aos sentimentos e às emoções. Se eles se portam mal, digo-lhes que estou triste. Se eles se superam, elogio-os. Se eles me deixam orgulhosa (mais do que o costume), digo-lhes. Todos os dias lhes digo que gosto deles. E quase todos os dias a M. me pergunta se gosto dela e me diz que também gosta de mim. Atenção: estou a falar em mim, mas isto também é válido para o pai N. Ele também concorda com esta "abertura" no diálogo. Não digo que eu faço bem e que outros pais façam mal. Não, é a forma como fui educada e a forma como queremos educar os nossos filhos. Talvez por sermos tão emocionais é que digo que eles sentiriam a minha falta (ou a do pai, no dia do Pai, claro) se eu não estivesse na festinha da escola. Por isso estarei. Porque valores mais altos se levantam. E porque ser Mãe é a melhor coisa do Mundo. E porque os meus filhos são os meus tesouros. Quanto ao dia da Mãe falarei dele noutro post. Acho que devemos agradecer e "presentear" as mães da nossa vida todos os dias, mas se há um dia ESPECIAL para isso, porque não festejá-lo com elas? Porque não aproveitar esse dia para dizer MAIS uma vez o quanto elas são importantes para nós?
Eu digo: às MÃES da minha vida um MUITO obrigada! Hoje e todos os dias.

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