segunda-feira, 6 de abril de 2015

A Páscoa e os padrinhos

Parece-me apropriado falar dos padrinhos nesta Segunda-feira de Páscoa.

Fui batizada no dia 6 de Dezembro, depois de fazer um ano. Na altura os meus pais escolheram para meus padrinhos a minha tia B. (irmã mais velha da minha mãe) e o V. (filho dos padrinhos do meu pai). No que diz respeito à madrinha haveria muito a dizer. Sempre fez (e continua a fazer) parte da minha vida, acompanhou-me em todos os meus momentos (bons e maus), aniversários, Natais, casamento, batizado dos meninos... Faz parte da "mobília" (Madrinha, digo isto com muito carinho, mesmo... É bom!) e tem sido sempre assim. Fui a menina das alianças no casamento pelo civil com o meu tio (que tem sido padrinho do coração) e mais recentemente quando decidiram casar pela igreja fui madrinha dela. Em contrapartida, quanto ao meu padrinho não há muito a dizer. Talvez pelo afastamento natural da vida, talvez por ser muito jovem na altura do meu batizado ou só porque sim, a verdade é que nunca tive contacto com ele. Aprendi a viver com isso...

Quando me casei, resolvi escolher os pais da minha melhor amiga V. (madrinha da M., mas já lá vamos) para meus padrinhos. Gosto imenso deles e sei que eles também gostam muito de mim. Quando éramos miúdas passávamos a vida em casa uma da outra e eles tornaram-se uns confidentes. E como queria que a nossa relação fosse ainda mais especial convidei-os e com muita felicidade minha, eles aceitaram! Toda a gente me perguntava porquê é que eu não tinha convidado a V. mas ela adorou a ideia e sabia que eu tinha outros planos para ela.

Quando soube que estava grávida da M. soube logo que a madrinha dela tinha de ser a V. Tinha de ser uma pessoa especial na minha vida, alguém que eu tivesse a certeza que iria gostar dela incondicionalmente, tal como eu. E não me enganei! É MESMO assim! O padrinho também estava decidido por "defeito". Tinha de ser o M. e exactamente pelo mesmo motivo. Também não nos engánamos com ele, porque a adoração e a preocupação constante que tem com ela mostram esse amor incondicional!

Quando o T. nasceu, sabíamos que tínhamos de escolher pessoas igualmente especiais e importantes nas nossas vidas. Para padrinho escolhemos o R. É o meu tio de coração e temos (eu e o N.) uma relação muito gira. Dizemos até frequentemente que ele é a terceira pessoa na nossa relação! Ele ficou super feliz com o convite e sabemos que acompanhará o T. ao longo da sua vida. Com a madrinha a escolha foi mais difícil por vários motivos. Apesar disso, escolhemos muito bem, como não poderia deixar de ser. É a tia L. madrinha mais do que babada do T.! A felicidade ficou estampada na cara dela quando lhe fizemos o convite. Ela nem queria acreditar! A verdade é que também os padrinhos do T. o adoram incondicionalmente, como queríamos que fosse.

O melhor dos padrinhos da M. e do T. é que todos eles os adoram, aos dois, por igual por isso é como se a M. tivesse 2 madrinhas e 2 padrinhos e o T. tivesse 2 padrinhos e 2 madrinhas! Adoro ver a relação que estão a construir com os padrinhos e espero conseguir que a mantenham até ao fim da vida deles, porque considero uma relação extremamente importante. A escolha de um padrinho e de uma madrinha deve ser feita com muito cuidado, mas essencialmente com muito carinho para que a criança possa conviver e aproveitar ao máximo os padrinhos...

Por isso, obrigada V., M., L. e R. por adorarem os nossos meninos. Espero que a nossa amizade se mantenha até sempre para que vocês possam usufruir da companhia uns dos outros... incondicionalmente, sem filtros e sem preconceitos... apenas com muito amor! 

2 comentários:

  1. Mais uma publicação LINDA! Nunca deixes de nos dizer o que vai na tua alma, filha!!! Desta forma tão genuína, tão verdadeira, tão TUA! E quanto aos padrinhos, sabes que concordo com tudo e assino por baixo! Que a Páscoa seja mais um pretexto para falares das coisas do teu coração e dos padrinhos todos, também os dos teus filhotes!!!

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  2. Tu fazes sempre escolhas acertadas. Bjs

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